sábado, 27 de dezembro de 2008

cavalos da alma

sou qualquer coisa abstrata que se contradiz e se redefine, como uma um corte que se dá ao longe.
vivo dentro do meu tempo que poetiza e liberta: parto fora das premissas.
caminho no direito à certeza que jamais me ceifarão e apenas me dói essa incerteza limitadora, impositora, que por aí ainda voa.
sei que meu mundo não pode ser cercado,
minha liberdade não pode ser medida,
nem minha aurora escondida..

é que meu céu e minha terra não podem ser contados: estou unida a mim.
nada me ultrapassará: eu não tenho fim.

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